Você é um passado companheiro
Entorpecente presente em mim
Envenenado na água do corpo
Dependente ativo do seu cheiro
Acomodado num abraço ruim
Minha mágoa morta vaga
São três Marias Amélias orando
É tão fiel aos seus desejos
Alarmando o cio da praga
E meus olhos sempre molhando
Próprio réu de seus apegos
No íntimo grito loucura
Desespero: quem te fez?
Nesta abstinência de pele
Minha demência não vê cura
Então te provo outra vez.
Alessandra Aguiar
25 /02 /2007
Muito bom, hein, Lê..
ResponderExcluirBeijos