Poeta Alessandra Aguiar
Seja Bem vindo!!!
Prezado amante das Artes,
É com imenso prazer que o recebo em meu blog
Vamos compartilhar aquilo que nos torna mais humanos, a fascinante e envolvente arte de criar e recriar, de expor e se expressar ampliando assim o horizonte de nossas almas.
Que seja a arte, a mãe de nossos sonhos...
É com imenso prazer que o recebo em meu blog
Vamos compartilhar aquilo que nos torna mais humanos, a fascinante e envolvente arte de criar e recriar, de expor e se expressar ampliando assim o horizonte de nossas almas.
Que seja a arte, a mãe de nossos sonhos...
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
domingo, 14 de dezembro de 2014
Apelo
Ando mendigando abraços
Não é consolo nem fracasso
Quero dividir calor humano
Mas, a incompreensão arrasa
Pois ordenaram a sermos vazios
A não ouvir o correr dos rios
Nem a plantar raiz em casa
Ando revirando o que já foi revirado
Meus suspiros desnorteados
Rebuscando em algum olhar
Alguém que olhe dentro de mim
Alguém que sinta a poesia
E que ensine a calmaria
Quando eu queira gritar
Alguém que entenda
É muito simples amar,
O complicado é esquecer
Alguém que saiba
Que não somos nada
Quando o assunto é sentimento
E que tudo que marco neste momento
Vai seguir por outra estrada
Alguém que queira ensinar
A sublime humildade de apreender
Que são as nossas diferenças
Que nos fazem crescer
Alguém que se ame como o vento
Que não procure complemento
Somos filhos da natureza
Providos de perfeição e beleza
Divinos e ignorantes
Alguém que seja incapaz
De dizer é tarde ou jamais
Escreva o próprio futuro a tinta
Prevenido com algodão e água raz...
15/07/2006
Ando mendigando abraços
Não é consolo nem fracasso
Quero dividir calor humano
Mas, a incompreensão arrasa
Pois ordenaram a sermos vazios
A não ouvir o correr dos rios
Nem a plantar raiz em casa
Ando revirando o que já foi revirado
Meus suspiros desnorteados
Rebuscando em algum olhar
Alguém que olhe dentro de mim
Alguém que sinta a poesia
E que ensine a calmaria
Quando eu queira gritar
Alguém que entenda
É muito simples amar,
O complicado é esquecer
Alguém que saiba
Que não somos nada
Quando o assunto é sentimento
E que tudo que marco neste momento
Vai seguir por outra estrada
Alguém que queira ensinar
A sublime humildade de apreender
Que são as nossas diferenças
Que nos fazem crescer
Alguém que se ame como o vento
Que não procure complemento
Somos filhos da natureza
Providos de perfeição e beleza
Divinos e ignorantes
Alguém que seja incapaz
De dizer é tarde ou jamais
Escreva o próprio futuro a tinta
Prevenido com algodão e água raz...
15/07/2006
sábado, 21 de maio de 2011
Indagações na trilha da noite
Já faz tempo você não me inspira a nada
Tanto vento passando, e a ilusão acordada
Tanto tempo indagando o que aconteceu
Meu delírio me despertou de um sonho
No meio da madrugada, o sono me prometeu
Um descanso completo, das contradições
Agradeci as intenções, e até falei com Deus
Quem te colocou em minha caminhada
Com estrelas iluminadas, em sonhos meus
Engulo quente a frieza da sobrevivência
Guiada pelos gritos da sua ausência
Caminho na pista de suas pegadas de dor
Meu pensamento se perde, pensando nos seus
Não procuro quebrar essa dependência
Não encontro estilhaço para concertar
Sem espaço aberto para te chamar
Não encontro espaço para compor
No fim da trilha a aurora é clemência
O acorde perfeito, que fiz sem perceber
Chegando ao clímax dessa demência
Sem sua presença para amanhecer
A quem remeto esses instintos ateus?
Onde pressinto e escrevo. Quem lê?
Onde está escrito minha sentença
Onde foi assinada minha alforria de você
Aonde reescrevo nosso ultimo adeus?
Alessandra Aguiar
13 e 14 /05/2009
Tanto vento passando, e a ilusão acordada
Tanto tempo indagando o que aconteceu
Meu delírio me despertou de um sonho
No meio da madrugada, o sono me prometeu
Um descanso completo, das contradições
Agradeci as intenções, e até falei com Deus
Quem te colocou em minha caminhada
Com estrelas iluminadas, em sonhos meus
Engulo quente a frieza da sobrevivência
Guiada pelos gritos da sua ausência
Caminho na pista de suas pegadas de dor
Meu pensamento se perde, pensando nos seus
Não procuro quebrar essa dependência
Não encontro estilhaço para concertar
Sem espaço aberto para te chamar
Não encontro espaço para compor
No fim da trilha a aurora é clemência
O acorde perfeito, que fiz sem perceber
Chegando ao clímax dessa demência
Sem sua presença para amanhecer
A quem remeto esses instintos ateus?
Onde pressinto e escrevo. Quem lê?
Onde está escrito minha sentença
Onde foi assinada minha alforria de você
Aonde reescrevo nosso ultimo adeus?
Alessandra Aguiar
13 e 14 /05/2009
terça-feira, 27 de abril de 2010
Iguais
Sei que o passado não volta mais
Não mais te conhecendo.
Nem acontecendo minha razão
Escuta-me, coração. Está doendo
Ver você assim se perdendo
Distanciando cada vez mais
Erros
Única palavra que podemos usar plurais.
Se nada mais entre nós, nos torna iguais.
Até sonhei, em ter você perto do mar
Mas não tenho armas para te libertar
Se você tranca a porta por dentro
Se até sua caneta, serve de trinca
Meu exílio triste é o seu lamento
Tormento incerto que você brinca
Já desconto o tempo, de distração
Se fui eu que perdi a nossa canção
Tempo que simplesmente pensei
Em quanto tínhamos para viver
Na única certeza. Que muito te amei
Alessandra Aguiar
08/08/2008
Não mais te conhecendo.
Nem acontecendo minha razão
Escuta-me, coração. Está doendo
Ver você assim se perdendo
Distanciando cada vez mais
Erros
Única palavra que podemos usar plurais.
Se nada mais entre nós, nos torna iguais.
Até sonhei, em ter você perto do mar
Mas não tenho armas para te libertar
Se você tranca a porta por dentro
Se até sua caneta, serve de trinca
Meu exílio triste é o seu lamento
Tormento incerto que você brinca
Já desconto o tempo, de distração
Se fui eu que perdi a nossa canção
Tempo que simplesmente pensei
Em quanto tínhamos para viver
Na única certeza. Que muito te amei
Alessandra Aguiar
08/08/2008
quarta-feira, 17 de março de 2010
Dois mundos
Uma lagrima se infiltra na divisa dos mundos
As memórias se filtram e com os segundos
Que deixo de respirar, o ar que te envolve
Suplico a rotina que me renove, sem cessar
Feche a cortina, depois me devolve
O desejo ardente de te ignorar, pra sempre
Nossos cabelos têm o mesmo comprimento
Nossos pelos ainda sentem os lamentos
Por transformar o NOSSO em singular
Angustio-me em pensar, que nunca te dei asas
Mas, escancarei as portas das casas,
Aonde formos morar, qualquer lugar
Você vai lembrar-se de mim... Talvez sim...
Já empilhei. Os livros que não terminei....
Vou reler o manual de instruções, dos corações
Quem sabe eu encontre codificação, dentro de ti
E reviva as ilusões, que confiei, somente a mim
Por distração, você partiu assim ...
Alessandra Aguiar
15/05/2007
As memórias se filtram e com os segundos
Que deixo de respirar, o ar que te envolve
Suplico a rotina que me renove, sem cessar
Feche a cortina, depois me devolve
O desejo ardente de te ignorar, pra sempre
Nossos cabelos têm o mesmo comprimento
Nossos pelos ainda sentem os lamentos
Por transformar o NOSSO em singular
Angustio-me em pensar, que nunca te dei asas
Mas, escancarei as portas das casas,
Aonde formos morar, qualquer lugar
Você vai lembrar-se de mim... Talvez sim...
Já empilhei. Os livros que não terminei....
Vou reler o manual de instruções, dos corações
Quem sabe eu encontre codificação, dentro de ti
E reviva as ilusões, que confiei, somente a mim
Por distração, você partiu assim ...
Alessandra Aguiar
15/05/2007
sexta-feira, 5 de março de 2010
Segunda Pele
Às três da manhã
Meus olhos relutam em não se fechar
Na essência do eu, encontro você
Deitado no meu divã
Usurpando o meu lugar
Querendo abafar minha sede idealista
Dos meus próprios devaneios, núcleo da euforia
Até a banca de jornal no fim da Paulista
Reporta-me seu nome, manchete da minha poesia
Não é preciso, precisar de alguém
Para fazer depoimento de refém
Que escassez se rebele!
Eu preciso da minha segunda pele
Para acalmar meu medo de prosseguir
Para me esquentar e me fazer dormir
As letras são o anuncio perfeito e mal pago
De todas as caretas do sujeito amargo
Sem fotos eu provo o fato no ato,
Sobrescrevo-me..
Alessandra Aguiar
20 /03/2009
Meus olhos relutam em não se fechar
Na essência do eu, encontro você
Deitado no meu divã
Usurpando o meu lugar
Querendo abafar minha sede idealista
Dos meus próprios devaneios, núcleo da euforia
Até a banca de jornal no fim da Paulista
Reporta-me seu nome, manchete da minha poesia
Não é preciso, precisar de alguém
Para fazer depoimento de refém
Que escassez se rebele!
Eu preciso da minha segunda pele
Para acalmar meu medo de prosseguir
Para me esquentar e me fazer dormir
As letras são o anuncio perfeito e mal pago
De todas as caretas do sujeito amargo
Sem fotos eu provo o fato no ato,
Sobrescrevo-me..
Alessandra Aguiar
20 /03/2009
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Primeiro e segundo lugar
Meninos de ouro
Que levam no sangue
Por herança ou por dom
A mania estanha, gangue.
Estrelando o guia do som
Meninos de prata
Que levam nas malas
O brilho de seus olhares
Expondo minha arte grata
Com a ternura de seus pilares
Homens não metais
Que levam em seus pés
As inquietudes dos anjos
Em suas leituras as digitais
De quem os refizeram arcanjos
Homens em partes d’água
Que carregam em suas mãos
A sublime nota de excelência
Habilidade para secar as mágoas
Criadas nos tempos de exigência
Por fim. Distantes
Dispersos assim do montante
Reservados, a sina e a palheta.
Guardados no canto esquerdo
Por baixo de minha blusa preta.
Alessandra Aguiar
01-02-2009
Que levam no sangue
Por herança ou por dom
A mania estanha, gangue.
Estrelando o guia do som
Meninos de prata
Que levam nas malas
O brilho de seus olhares
Expondo minha arte grata
Com a ternura de seus pilares
Homens não metais
Que levam em seus pés
As inquietudes dos anjos
Em suas leituras as digitais
De quem os refizeram arcanjos
Homens em partes d’água
Que carregam em suas mãos
A sublime nota de excelência
Habilidade para secar as mágoas
Criadas nos tempos de exigência
Por fim. Distantes
Dispersos assim do montante
Reservados, a sina e a palheta.
Guardados no canto esquerdo
Por baixo de minha blusa preta.
Alessandra Aguiar
01-02-2009
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